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Minibasquete (continua) o parente pobre do basquetebol português.
Há já largos anos que tenho defendido a importância de apostar nos escalões de base, nomeadamente nos escalões de minibasquete (até aos 12 anos). Quem entende e estuda o processo de desenvolvimento e crescimento das ciências e jovens entenderá o relevo que devemos dar a estas idades, nomeadamente na construção das bases individuais e coletivas que poderão ter uma influência altamente positiva no futuro da nossa modalidade.
Apesar de todos afirmarem que estes são escalões de elevada importância continuamos a constatar, em plena era de informação digital à disposição de todos que, as altas instâncias quer a nível local quer a nível nacional, continuam a negligenciar as crianças do nosso país.
Alguns factos:
– Alteração das regras, uma vez mais, das “festas do minibasquete” empurrando cada vez mais, numa atitude eticamente reprovável as pequenas associações para níveis, dizem eles, cada vez mais condicionantes relativamente aos objetivos alcançáveis, mesmo tendo boas gerações.
– Cancelamento da etapa final do circuito “Ticha Penicheiro”, relacionado claramente com falta de organização das estruturas executivas superiores, e quiçá falta de respeito institucional, que defrauda expectativas daquelas atletas que o “impulso feminino” pretendia influenciar.
– Total desleixo na preparação dos vários elementos participantes em provas do escalão final do minibasquete (sub-12) e transitório para os escalões competitivos, o qual permite que os atletas ultrapassem de forma constante a regra dos apoios e do limite do contacto físico ao atleta em ato de lançamento, isto a título de exemplo, quando deveria ser protegido.
– Esquecimento, propositado ou não, de evidenciar os feitos alcançados por clubes das associações de pequena dimensão em determinados escalões, inclusive pelas que são representadas.
Mais haveria por enunciar e refletir. Mas continuando com a máxima “os cães ladram e a caravana passa” seguramente continuaremos a ser “uma não referência” nos escalões de minibasquete.
As crianças são (continuam a não ser) efetivamente prioritárias.
Facebook Daniel Branquinho